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  • Foto do escritorInovar Fisioterapia

Dor Paletofemoral

( Tradução de Anderson Andrade de um post da Academy of Orthopaedic Phisical Therapy)


Dor Patelofemoral

Também conhecido como dor patelar ou joelho de corredor.


- Afeta 25% da população geral todo ano.

- Mulheres são duas vezes mais afetadas do que homens.


A prevenção da dor patelofemoral é desafiadora, baseadas nas Diretrizes de Prática Clínica da Academia de Fisioterapia Ortopédica, aqui estão algumas sugestões:


- Gradativamente aumente a quantidade de atividades.

- Varie os exercícios, adolescentes que se especializam em um único esporte têm maior risco de desenvolver dor patelofemoral.

- Maximizar fortalecimento do joelho pode reduzir os riscos de desenvolver dor patelofemoral.

- Idade, altura, peso, e postura das pernas não são fatores de riscos para desenvolver dor patelofemoral.


Como a fisioterapia pode te ajudar com a dor patelofemoral?


- Exercícios de quadril e joelho são os melhores para pessoas com dor patelofemoral.

- Taping para joelho e palmilhas podem ajudar, mas devem ser combinados com um programa de exercícios.

- Não existe melhora milagrosa: exercício é a melhor opção de tratamento.

- Melhorar a maneira de correr, pular, ou ajustar uma rotina de treinamento geralmente ajudam a reduzir a dor patelofemoral.



Intervenções


  • Exercícios específicos - A


Clínicos devem incluir terapias com exercícios para quadril e joelho combinados para reduzir a dor, melhorar os resultados reportados pelos pacientes e o desempenho a curto, médio e longo prazo. Exercícios para o quadril devem focar a musculatura posterolateral do quadril. Exercícios para o joelho incluem tanto exercícios com suporte de peso (agachamento com resistência) quanto sem suporte de peso (extensão de joelho com resistência). Exercícios focados no quadril podem ser preferíveis no estágio inicial, em relação a exercícios focados no joelho. No geral, a combinação de exercícios tanto para quadril quanto para joelho é preferível à somente exercícios para o joelho, para aperfeiçoar os resultados nos pacientes.


  • Taping patelar – B

Clínicos podem usar taping patelar sob medida combinado com exercícios como coadjuvante na redução imediata da dor, e para aumentar os resultados dos exercícios em curto prazo (4 semanas). Técnicas de taping podem não ser beneficiais em longo prazo ou quando adicionadas a fisioterapia intensa. Taping aplicado com objetivo de melhorar a funcionalidade muscular não é recomendado.


  • Órteses – B

Clínicos não devem prescrever órteses para joelho, incluindo qualquer tipo de joelheira para pacientes com dor patelofemoral.


  • Órtese para pé – A

Clínicos devem prescrever órteses para o pé para pacientes com pronação maior que o normal para reduzir a dor, mas apenas em curto prazo (até 6 semanas). Se prescrito, a órtese deve ser deve ser combinada com exercícios. Não existe evidência suficiente para recomendar órteses, para pé, customizadas ao invés de pré-fabricadas.


  • Biofeedback – B

Clínicos não devem usar eletromiografia no vasto medial para aumentar os exercícios focados no joelho para tratamento de dor patelofemoral.

Clínicos não devem usar biofeedback visual no alinhamento dos membros inferiores durante exercícios direcionados ao quadril e joelho para o tratamento de pacientes.


  • Treino de marcha em corrida – C

Clínicos podem usar o treinamento da marcha que consiste em várias sessões de pistas/sugestões para adotar um padrão de choque de antepé (para corredores de retropé), para aumentar a cadência de corrida ou para reduzir o pico de adução de quadril correndo, para corredores com dor patelofemoral


  • Treinamento para restrição de fluxo sanguíneo juntamente com exercício de alta repetição para o joelho – F

Clínicos podem usar restrição de fluxo sanguíneo juntamente com exercícios de alta repetição para joelho, enquanto monitoram eventos adversos, para aqueles com limitação por dor de extensão resistida de joelho.


  • Agulhamento

A - Clínicos não devem usar dry needling para tratamento de pacientes com dor patelofemoral.

C – Clínicos podem usar acupuntura para reduzir a dor em pacientes com dor patelofemoral. No entanto, deve-se ter cuidado com esta recomendação, pois a superioridade da acupuntura em relação aos tratamentos com placebo ou com sham é desconhecida. Esta recomendação deve ser incorporada apenas em locais onde a acupuntura está dentro do escopo da prática da fisioterapia.


  • Terapia manual como tratamento autônomo – A

Clínicos não devem usar terapia manual, incluindo manipulação/mobilização lombar, joelho ou patelofemoral, isoladamente em pacientes com dor patelofemoral.


  • Agentes biofísicos – B

Clínicos não devem usar agentes biofísicos, incluindo ultrassom, crioterapia, fonoforese, iontoforese, estimulação elétrica e laser terapêutico, para o tratamento de pacientes com dor patelofemoral.


  • Educação do paciente – F

Clínicos podem incluir educação específica para paciente sobre gerenciamento de carga, controle de peso corporal, a importância da adesão a tratamentos ativos como exercícios, biomecânicas que podem contribuir para a sobrecarga relativa da articulação patelofemoral, evidências de várias opções de tratamento, e cinesiofobia. A educação do paciente pode melhorar a conformidade e a aderência ao gerenciamento ativo e às estratégias autogestão, e é improvável que tenha efeitos adversos.


  • Intervenções combinadas – A

Clínicos devem combinar intervenções fisioterapêuticas para o tratamento de pacientes com dor patelofemoral, o que leva a resultados superiores em comparação com nenhum tratamento, palmilhas ou somente órteses para os pés a curto e médio prazo. A terapia por exercício é o componente crítico e deve ser o foco em qualquer abordagem de intervenção combinada. As intervenções a serem consideradas na combinação com a terapia por exercício incluem órteses para os pés, taping patelar, mobilizações patelares e alongamento dos membros inferiores.




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